quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Sinto saudades


(juntos entrelaçamos as nossas vidas que não se cansam de se cruzar, fotografia de Rivera)

Se há sentimento mais fácil de reconhecer é a saudade. Saudades do quer que seja.

Eu, e porque apenas posso falar dos meus sentimentos, sinto saudades de ti, amiga. Saudades das conversas que atravessavam as tardes no Vértido. Saudades do teu riso patético. Saudades de sentir o fumo decadente do teu cigarro das 8 e meia da manhã enquanto tomava café na esplanada. Saudades de que alguém me ouça a reclamar e que mesmo sendo eu repetitivo não te canses. Saudades do jantar do Nood onde te fiquei a conhecer. Saudades de andar no metro para casa e onde não me lembro de 10 segundos em silêncio. Saudades de ter alguém à minha espera à porta da escola. Saudades de todas as memórias destes três anos, que em apenas uns minutos me estão a passar todas pela cabeça, como se flechas fossem.

SIM, já passaram três anos e eu não os aproveitei como queria. Foram rápidos. Por favor, faz comigo com que não se resuma a três anos de secundário.

Do Porto a Lisboa são umas horas de viagem e eu farei essa viagem as vezes que forem necessárias. Para eu falar ou para te ouvir! TE GARANTO.

Um beijinho e não te esqueças, eu amo-te, Márcia, monga

Afonso Botelho

Ps: Daqui a uns anos quero ouvir o senhor que se encontra na mesa da esplanada ao meu lado a falar da ourives Márcia Grómicho, que ganhou um concurso internacional….

3 comentários:

ma disse...

porque me deixas de lágrimas nos olhos… bolas! já te prometi e volto a prometi! não vou deixar nunca que a nossa amizade acabe. no porto sabes que vais ter sempre uma porta aberta, um telemóvel ligado 24h, uma abraço amigo! sabes que por ti e para ti estou sempre presente, não há o estado ocupado, não há horas de dormir.
De ti muita coisa nunca vou esquecer. Foram muitos e acima de todo bons os momentos que passamos juntos, abriste-me os horizontes, mostraste-me um mundo novo e foste o tal, que fazia as contas dos meses de vida que já perdi pelo vicio, que me dava na cabeça pelos amores e desamores, que me ajudava em GD e que me ligava a dar sugestões para o nome do projecto. Também foste tu que me impulsionou nas decisões que já tomei, a viagem a Letónia, a continuação dos estudos… Vamos ser sempre “O Afonso da Márcia” e “A Márcia do Afonso”, vamos ser os eternos namorados da arroio que nunca o foram. Vou ser sempre a borboleta no café e tu o rapaz das botas que pedia pouca manteiga nas torradas, que pagava os cafés da borboleta, e que passava À frente de toda a gente. Vamos sempre ter mil e umas recordações para contar. Posso dizer que eram anos excelentes, na tua companhia.
E ninguém substitui o meu Afonso, o meu melhor amigo. Ate porque tu já fazes parte da família. ( não te esqueças da paixão que a minha irmã tem por ti!)

Affonso disse...

hoje, finalmente, li o meu e este texto sem lágrimas nos olhos.
obrigado!

Anónimo disse...

OLá Afonso, obrigada pelas noticias (já te respondi ao email, espero que este chegue); fico contente por ver que alguns blogues têm tido continuidade, que o "bichinho" da escrita ficou. E que linda essa amizade, Afonso e Márcia. Felicidades a todos por onde quer que as vossas vidas agora irradiem!
Risoleta