sexta-feira, 6 de março de 2009

Último dos últimos


(Trabalho de Pepa Prieto)


Raras vezes há duas árvores iguais


Não me importo com as rimas.Raras vezes
Há duas árvores iguais,uma ao lado da outra.
Penso e escrevo como as flores têm cor.
Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me
Porque me falta a simplicidade divina
De ser todo só o meu exterior.

Olho e comovo-me,
Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado,
E a minha poesia é natural como o levantar-se o vento...


Alberto Caeiro


Publicado já dia 7 de Março

1 comentário:

Anónimo disse...

A ilustração foi uma boa escolha para este poema.