Por vezes apenas reconhecemos o valor de um artista só após a sua morte. O que na minha opinião é algo negativo.
Com este escultor de quem vou falar muito sucintamente, e para mim, foi esse o caso.
O seu primeiro nome faz-me recordar o elemento natural que tanto me fascina e o último a criação do nosso condado.
De muitas obras que perto do Tejo permanecem existe uma que todos conhecemos:
O Pessoa que já saturado da quantidade de turistas que se sentaram a seu lado, ou que o fotografaram, é uma obra deste artista sendo que poucos sabem. Afinal qual foi a pessoa que visitou Lisboa e que não foi ver a estátua da brasileira? Eu diria que nenhum, pois aqueles que não sabem do que falo não saberão o que é Lisboa.
Tal como muito deste país, também uma grande parte da sua obra foi queimado por um incêndio que sucedeu no seu atelier.
Embora pouco conhecido, e embora, tal como eu não gosto que se faça, apenas o posso felicitar após a sua morte. Mesmo assim gostaria de homenagear o artista António Augusto Lagoa Henriques.
Publicado dia 28 de Fevereiro