sábado, 23 de maio de 2009

Memorial do Convento


(biblioteca do Convento de Mafra, autor desconhecido)

Sobre o Memorial do Convento li uma vez um pequeno texto que julgo que seja um óptimo resumo da obra. É certo que nunca cheguei a terminar de ler o livro por completo. Mas pelo que sei, devido às leituras de resumos e também por ter estudado por alguns livros de apoio à disciplina de português consigo formular alguma opinião sobre a principal obra de José Saramago.

“Era uma vez um Rei que fez a promessa de levantar um convento em Mafra. Era uma vez a gente que o construiu esse convento. Era uma vez um soldado maneta e uma mulher que tinha poderes. Era uma vez um padre que queria voar e morreu doido. Era uma vez”

É um facto de que quando se falar num conto ou romance existe a associação rápida ao inicial sintáctico de “Era uma vez….” prosseguido com a dita história. Contudo julgo que a este romance associo facilmente a um conjunto gigantesco de “era uma vez”, pois é, na minha opinião, um enredo de histórias, grupos sociais e planos narrativos condensados num único livro.

É sem dúvida uma óptima leitura a quem (sem nunca deixar de afirmar que ainda não terminei) facilmente aconselho. Um leitor de quem se fala bastante, não só pela sua característica leitura caracterizada por não conter a habitual pontuação, como também por ter escrito um livro que faz pouco tempo foi produzido para cinema.

Por último gostaria de relacionar o forte fundamente presente no livro. A visão do povo. As diversas desigualdades sociais do século XVIII, como também presentes neste século.

Por isto e por tudo aquilo que não referi aconselho a leitura desta maravilhosa obra.

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