sexta-feira, 1 de maio de 2009

Sempre quis voar.

(Desenhos da Passarola do Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão)


Tal como eu, já muitos, em tempos longínquos sentiram a necessidade de voar. De se libertarem do solo pesado que teima em colar-se aos nossos pés. Não me refiro a voar naqueles aviões que levam escrito nas asas algo como TAP ou SATA, e que atrás de si deixam um rasto branco para as crianças voltarem a informar os papás de eles lá estão. Refiro-me a voar mesmo. Voar sem que haja necessidade de engenhos ou mecanismos. Poder atirar-me do meu prédio e não cair no chão já pronto a ir na direcção do Santa Maria.

Lembrei-me disto pois faz mais de 300 anos que um senhor, que se intitulava de Padre Bartolomeu de Gusmão, que muito embora soubesse que corria o risco de ser apanhado e perseguido pela Inquisição, elaborou inúmeros estudos para criar um “instrumento para se andar pelo ar”e assim o levasse a tirar os pés do chão. Isso chegou mesmo a acontecer. Este padre com muitos conhecimentos, chegou a levantar a sua famosa passarola a uma altura que até lá nunca tinha sido possível (aproximadamente quatro metros).

Mais tarde outros estudiosos e interessados em voar pela primeira vez continuaram os estudos que este padre elaborou.

Será que ainda hoje podemos afirmar que o ser humano já voa? Será que não é apenas possível para o seu humano coar psicologicamente?

Foram algumas perguntas que coloquei a mim mesmo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Agora sim, a temática está presente, a juntar-se à reflexão.

Atenção às gralhas...