domingo, 24 de maio de 2009

Uma multidão com necessidade de Gritar


(Imagem do dia da confusão)

É bastante visível a necessidade que a maior parte dos alunos da escola a que pertenço tem em se afirmar. Existem as formas mais estranhas para o fazer. Gritando, ostentando roupas diferentes, pensando de formas pouco comuns… são várias a formas, e a escola já possui fama disso.
Contudo sempre pensei que este forte espírito que chega mesmo a formar companheirismo e união entre todos os membros desta escola não fosse originar numa manifestação sem qualquer fundamento ou ideal para além da desordem e do manifestar única e exclusivamente pelo manifestar.
Só posso compreender e aceitar que aquele que foi uma das “vaias maiores que Sócrates recebeu” da parte de alunos do secundário, tenha sido uma necessidade conjunta de gritar de forma a desanuviar de todos os trabalhos e futuros exames a que estão obrigados.
Não consigo compreender como é que tantos alunos possam afirmar que o “governo fascista é a morte do artista” ou que “obra a obra a escola piora” quando existe um projecto, da parte desse governo a que chamam tal horror (mesmo não sabendo o seu significado), para renovar aquilo que se considera a maternidade das artes plásticas em Portugal, A Escola António Arroio.

Acho que agora só resta aos alunos da António Arroio pedirem desculpa……

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