domingo, 10 de maio de 2009

O absoluto poder do rei


(A estrada)


Tal como todos sabemos, o rei que encontramos ao ler o Memorial do convento é D. João V. Um rei que ficou marcado pelo seu poder absolutista e pelo seu enorme gasto de ouro e diamantes oriundos do Brasil apenas para gozar de um capricho, enquanto a maior parte da população do reino morria à fome com doenças.
Uma promessa de que se a sua linhagem fosse assegurada de que um enorme e vistoso convento fosse construído em Mafra.
Hoje em dia vejo acontecer algo semelhante. Vivemos em pleno século XXI, numa democracia.
Não encontro um político que queira o poder inteiramente para si. Não, isso não encontro. Contudo vejo uma preocupação quase que geral por encontrar nas próximas eleições nacionais um bloco central.
Sou novo, e por essa mesma razão não sou um sábio quando se fala em política. Contudo começo a pensar e formular opiniões.
Como ultimamente tenho ouvido falar bastante nos telejornais de que existe uma preocupação dos dois grandes partidos políticos nacionais em se juntarem (mesmo tendo opiniões diferentes sobre muitas temáticas) e constituírem um bloco só. Pelo que me explicaram só assim é que na assembleia se poderá ter a maioria e assim aprovar as leis.
Vejo aqui alguma semelhança com o rei D. João V, não? Um poder absoluto que não quer oposição? Vejo aqui pensamentos antiquados, semelhantes ao do período do reinado de Dom João V.

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